Sobre "o mito do déficit":
- Remo Bastos
- 28 de nov. de 2019
- 1 min de leitura
Atualizado: 28 de nov. de 2024
Um déficit só é evidência de gastos excessivos se provocar inflação. Se os preços não estão se acelerando, o déficit não deve ser considerado muito grande. O orçamento do governo não precisa ser equilibrado. Nossa economia é que deve ser. O orçamento é apenas uma ferramenta que pode ser usada para adicionar ou subtrair dinheiro do resto de nós. Um déficit fiscal adiciona mais dinheiro do que subtrai, enquanto um superávit fiscal subtrai mais dinheiro do que adiciona. A MMT fornece a evidência de que nenhum resultado orçamentário é inerentemente bom ou ruim. É um ato de equilíbrio, e o objetivo é permitir que o orçamento do governo se movimente de forma a proporcionar uma economia amplamente equilibrada para a população a quem deve servir.
Ao contrário do mito de que déficits governamentais são sempre ruins porque afastam o investimento privado, na realidade, déficits fiscais aumentam o dinheiro nas mãos de pessoas físicas e empresas. Toda vez que o governo reduz drasticamente a dívida pública, a economia entra em recessão. Os déficits fiscais injetam dinheiro na economia. Desde que não sejam excessivos, eles podem ajudar a manter uma economia saudável, sustentando os rendimentos, as vendas e os lucros.
Para aprofundamento:
Resenha do livro "O Mito do Déficit": https://www.remobastos.com.br/post/resenha-do-livro-the-deficit-myth-o-mito-do-d%C3%A9ficit-da-economista-stephanie-kelton
Meu minicurso sobre a MMT: https://www.remobastos.com.br/post/liberado-o-acesso-ao-meu-curso-b%C3%A1sico-de-mmt
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